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O empreendedorismo funerário e seus benefícios.

Empreender para ser grande é o objetivo, e só alcança quem melhor o define.




Vemos no setor funerário um mercado que cresce e passa por muitos ajustes, adequações e melhorias.

Vamos falar das mudanças e relembrar algumas bastante significativos.

Tivemos em 2003 a CONAMA instituindo normas e regras para cemitérios públicos e particulares.

Em 2015 PORTARIA DO DENATRAN Nº 96/2015 com normatizações das adaptações das capotas dos carros funerários. Em 2016 os serviços de planos de assistência Funeral saíram da informalidade e passou a ser uma atividade reconhecida e regulamentada através da lei 13.216 de 2016.

Onde instituiu se regras para os registros de óbitos e tantos outros que já foram instituídos e outros que virão com certeza.

Entre todas as mudanças a que mais causou discussões e polemicas foi a regulamentação dos tão conhecidos planos funerários.

Que ainda está sendo motivo de muito aprendizado na sua administração. Fazer um plano crescer e se tornar referência no mercado e sinônimo de muito aprendizado, trabalho e dedicação.

Entre os maiores desafios estão as demandas táticas e estratégicas dos gestores de planos funerários que são:

A) Onde e como reduzir custos?

B) Que ações resultam em maior retorno Financeiro?

C) Quais riscos devem ser minimizados?

Óbvio que o recurso necessário para prover respostas eficazes a estas demandas chama-se INFORMAÇÃO!

Entretanto, empresários do seguimento funerário não costumam interagir amigavelmente com seu macroambiente. O que teve que ser ajustado rapidamente para que os novos acontecimentos passassem a serem discutidos em grupos cada vez maiores.

E com isso o setor se fortaleceu, e muitos perceberam que o crescimento só acontece quando há diálogo entre os envolvidos numa mesma situação.

Nesta época foi de grande valia o entrosamento, pois permitiu saber o que era boato e o que era verdadeiro. Que trabalha com tecnologia e sistemas chama essa prática de "boatica" (boato informatizado) e sabemos que boatos não preparam empresários gestores à tomada de decisões eficazes. Dessa forma muitos ficam desprovidos de informações sobre o que fazer e como fazer para se manter em um mercado que se viu mais profissional e ao mesmo tempo carente de informações e dados administrativos.

Poucos diretores Funerários costumam fazer conta de seus custos reais, dos resultados de suas ações, nem muito menos dos riscos financeiros que correm.

Alguns empresários, ainda não tem ciência sobre o tamanho real de sua carteira ativa de clientes. para estes empreendedores a saúde empresarial é baseada

somente no volume de dinheiro restante "no Bolso" se permitindo administrar conforme a situação apresenta, o que pode ser fatal para os negócios.

Desde 2016 quando aconteceu o momento histórico e decisivo no segmento de planos funerários. Com a lei sancionada e em vigor, onde colocou todos em um cenário, onde só empresas formadas e verdadeiramente organizadas vão substituir no segmento de planos funerários. Muitas decisões firmes e enérgicas foram tomadas por quem já estava preparado,

Enquanto a maioria acreditava em apenas um movimento sem muito significado. O tempo passou e a realidade tem se mostrado a todos que não era algo passageiro e que o jeitinho brasileiro sobressairia.

As Demandas da lei para autorização de comercialização de planos assistenciais são diversas, vão desde a adequação correta da atividade, passando por auditorias anuais obrigatórias, reservas financeiras de solvência, capital social mínimo e finda-se com patrimônio líquido mínimo requerido como resultado do exercício empresarial.

Informações estas não rotineiras sequer aos escritórios de contabilidade tradicionais, estes, acostumados somente a rotinas requeridas pela legislação tributária e trabalhista.

Chegou a hora de falar como gente grande é preciso informar-se, agir se quiser continuar a vencer. A história nos lembra vários casos de empresas aparentemente solidas e prosperas que declinaram em período de pleno crescimento de outros pares do mesmo seguimento, estes as absorveram simplesmente por ter, não mais capital, nem mais nome, mas por estarem mais informadas do presente e antenadas no futuro que viria.

Temos como exemplos empresas gigantes que faliram nós últimos anos, e simplesmente caíram no esquecimento e deram espaço para outras que simplesmente dominam o mercado hoje. Talvez se falar apenas não se lembre mais. Para ficar mais fácil segue os logos para facilitar o entendimento.

A blockbuster era companhia gigante e com uma grande clientela fiel. E mesmo assim, morreu em pouquíssimos anos, a VARIG que entrou em recuperação judicial em 2006 e depois foi absorvida pela GOL, o Banespa, Banco centenário vendido por força política para o Santander que absorveu a marca e logo depois a fez desaparecer. Temos ainda o caso clássico do banco Bamerindus: “o tempo passa, o tempo voa, e a poupança Bamerindus continua numa boa”, pois é: deu-se mal em 1994 e foi absorvida pelo HSBC em 1997, o primeiro iphone foi lançado no dia 29 de junho de 2007. A Blackberry ignorou as tecnologias que o iphone estava trazendo, como o Touch-screen e a Apple dominou o mercado de consumidores.

É necessário aprender com o passado: A tônica do sucesso no mundo corporativo não depende de quanto você fatura, nem do quanto você é bem conhecido. Depende sim do quando você conhece o presente, do quando você conhece o futuro e de como você se posiciona perante eles.

Com a regulamentação, o fisco está a porta, os fornecedores estão a porta, e seu concorrente a porta de seu cliente. Não há tempo para brincar, é tempo de aprender, se informar e fazer!

Está tudo bem? Seu contador já resolveu tudo? Então responda essas três perguntas:

[ Se você possui receita Bruta anual superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais)

1) Seu PL previsto para o exercício de 2016 corresponderá a quanto, em percentual, de sua receita liquida?

2) Quais são ativos planejados para compor sua reserva de solvência e de quanto será essa reserva?

3) Sua atividade empresarial é de plano funerário reconhecido pelo IBGE?

Realmente é preciso pensar grande e deixar de ser pequeno. O tempo do amadorismo ficou para traz.

Texto Luiz Albuquerque e Wellyngton Moreira


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